26/10/2012

Tricolor para SEMPRE

Luis Fabiano conta que diretoria do São Paulo quer que ele continue no clube quando se aposentar


Foto: Vipcomm

Em sua segunda passagem pelo Tricolor, Luis Fabiano Clemente, 31 anos, foi atrapalhado por uma série de contusões e não pôde ajudar o grupo tanto quanto queria. Por causa da seca de títulos, virou alvo e sofreu com a perseguição de um grupo de torcedores. Explosivo, também ficou marcado por causa das suspensões. Mas nada disso intimida o camisa 9, que ressurge cada vez mais forte, vem pulverizando recordes e sendo decisivo para o Tricolor arrancar neste final de temporada. Em entrevista exclusiva ao Agora, o atacante fala sobre a mudança de comportamento, a busca por títulos, Copa do Mundo, racismo, família, medo de avião e revela, pela primeira vez, que o São Paulo o quer mesmo após o final da sua carreira. (Marcel Thomé)

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Repórter: Depois da eliminação do São Paulo na Copa do Brasil deste ano, uma das torcidas organizadas do clube pegou bastante no seu pé, cobrando bastante. Por outro lado, os torcedores comuns te apoiaram e criticaram a organizada. Ficou alguma mágoa daquele episódio, você espera algum pedido de desculpas?


Luis Fabiano: Não tem nenhuma mágoa, também não espero nenhum tipo de desculpa. Futebol mexe com sentimentos e às vezes a torcida se excede e acaba criticando um ou outro jogador. É normal dentro do futebol, a gente já viu isso várias vezes. Eu me apego aos que me apoiaram e que hoje podem ver tudo que eu passei e que estão felizes por ter me apoiado em um momento difícil, por saber que uma hora eu ia dar a volta por cima e trazer alegria.

Repórter: Desde a chegada de Ney Franco, tanto você, quanto os outros jogadores vem diminuindo o número de cartões tomados. Foi preciso passar por um psicólogo ou você realmente recebeu uma multa do clube?

Luis Fabiano: No meu caso, o basta já tinha sido estabelecido no jogo contra o Atlético-MG (quinta rodada do Brasileirão, vitória do Tricolor por 1 a 0, Fabigol foi expulso), nem era o Ney Franco o treinador. Foi ali que eu comecei a ver que eu vi que estava me prejudicando e prejudicando o time. Eu mesmo decidi mudar e mudei. Quando eu quero uma coisa, corro atrás e vou até o final. Não conversei com ninguém (psicólogo) porque acho que não preciso disso. Com 31 anos, com a experiência que eu tenho, tinha mais é que mudar de atitude e foi o que aconteceu. Agora, o Ney Franco tem conseguido trabalhar este aspecto psicológico. O cartão é mais psicológico que qualquer outra coisa. O momento que a gente tomava muito cartão, era um momento em que a gente não estava legal no Campeonato Brasileiro, tinhas altos e baixos e isso mexe muito com a cabeça do jogador.

Repórter: Depois de uma boa arrancada no Brasileirão, o São Paulo enfim conseguiu entrar no G-4. Você acha que o time achou a melhor maneira de jogar?

Luis Fabiano: Acho que a maneira ideal hoje, é a maneira que a gente está jogando. Foi encontrado o lugar certo para certos jogadores e isso é aparente no rendimento de todos. O Ney Franco pegou um time muito desfigurado. Sinceramente, o nosso time não se encontrava dentro de campo, era só ataque e defesa. E hoje, ele tem conseguido mudar isso aí, com defesa e ataque junto, em um bloco só. A gente tem assimilado bem o que ele pede e é por isso que tem crescido.

Repórter: Então é possível terminar o ano em uma boa posição no Brasileiro e com o título da Copa Sul-Americana?

Luis Fabiano: É possível pela qualidade que a gente tem. No Brasil, com todo o respeito, o elenco do São Paulo não perde para ninguém, não nenhum time muito superior ao nosso. No começo do ano, a gente tinha muito problema, não encontrava uma maneira de jogar, era desorganizado. E hoje com uma tática definida a gente é muito forte e temos possibilidade de ganhar a Copa Sul-Americana.

Repórter: Acredita ter condições de disputar a Copa do Mundo em 2014?

Luis Fabiano: Hoje, não. Não estou sendo convocado com frequência. Existem jogadores que estão na frente. Se a Copa fosse na semana que vem, não sei se eu estaria no grupo. Se estivesse, seria uma grande surpresa. Não por não ter condição, pois eu vivo um momento muito bom e acho que tenho muita condição de estar na seleção. Tem muito tempo até a Copa do Mundo e acho que devo, pouco a pouco, cavar meu espaço.

Repórter: Quem são seus maiores concorrentes na disputa por uma vaga na seleção?

Luis Fabiano: São o Hulk e o Leandro Damião, os dois que vem sendo convocados. Não é Fred, nem Vágner Love, pois também não estão sendo convocados.

Repórter: Atualmente, você é o sétimo maior artilheiro da história do Tricolor, com 153 gols e está próximo de passar o Muller, que tem 161, além de ser, ao lado de Serginho Chulapa, o jogador que mais fez gols pelo clube em Brasileiros, com 83 gols. Como se sente quebrando estes recordes?

Luis Fabiano: Fico feliz com recordes que estou conquistando, mas não me ligo muito, não. Não fico olhando se tenho que fazer tantos gols para passar este ou aquele, deixo acontecer. O grande objetivo na minha volta ao São Paulo é a conquista de um título. Número de gols é consequência, pouco a pouco, vou fazendo e chegando ao topo da artilharia do São Paulo, mas espero ter alguns títulos no currículo também.

Repórter: Com 28 gols em 35 jogos nesta temporada, você tem uma ótima média de 0,80? gol por jogo. Tem alguma meta?

Luis Fabiano: Minha meta é fazer mais dois gols e chegar aos 30. No começo do ano, prometi em um programa esportivo que faria 30 e promessa é dívida. Quando você promete, o povo fica esperando não chegar à meta, para te dar uma pancada. Então só espero fazer estes dois que faltam para ficar aliviado. Depois o resto é lucro e consequência.

Repórter: No lado pessoal, sua terceira filha (Giulie) acaba de nascer, é complicado ser jogador de futebol, com rotina de viagens e concentrações, e dar conta do papel de ser pai de família?

Luis Fabiano: Aqui no Brasil é bem complicado. Gostaria de fazer muito mais coisas com minhas filhas, mas por alguns motivos é difícil. Não tenho muito tempo livre e quando tenho, não ficar me aventurando por aí, porque, infelizmente, eu não vou ter a tranquilidade que eu gostaria de ter com elas. Não posso ir a um shopping com elas, pois é difícil o assédio. Não que eu não goste, é o reconhecimento do que eu tenho feito dentro de campo.

Repórter: Tem algum vício na vida?

Luis Fabiano: Meu vício é pescar, mas, ultimamente, não tenho tido tempo. Sempre que posso, vou pescar com meus cunhados.

Repórter: Qual é o seu maior medo?

Luis Fabiano: Tenho medo de avião. Quando eu vou para a Europa tomo um remédio para dormir, mas mesmo assim não consigo. É um pavor, só de entrar no avião a mão já começa a suar e meu Deus. Mas faz parte do trabalho, não tem jeito.

Repórter: Até quando pretende continuar jogando?

Luis Fabiano: Gostaria de jogar até os 35 ou 36 anos, se estiver em alto nível. Mais que isso, acho que não dá não.

Repórter: Já tem planos para o que vai fazer depois de encerrar a carreira como jogador?

Luis Fabiano: O que fazer depois de parar de jogar é algo que tem me preocupado. Não tenho nada em vista, ainda não tenho nada definido na minha cabeça, só sei que gostaria de trabalhar com futebol. Não vou ser técnico e nem quero algum cargo muito ligado ao time, que tenha de viajar sempre. Se tudo correr como me disseram [diretores do Tricolor], continuarei no São Paulo após encerrar a carreira, vamos ver se vão cumprir a promessa. Muita gente da diretoria fala para eu continuar aqui no clube, porque a ligação é muito forte, de repente pego um cargo na comissão técnica. Cargo na diretoria, político, não quero, não. Quero estar ligado ao time e aos jogadores, algo assim. Vamos ver.

Repórter: Após a queda na Copa do Brasil, o São Paulo recebeu uma proposta do Al Rayyan, do Qatar, que fez você balançar para sair. Como foi aquela proposta?

Luis Fabiano: Com sinceridade, a gente nunca pode descartar qualquer possibilidade. Naquela ocasião, eu não sabia o que o São Paulo queria fazer. Receberam a proposta e não falaram nada para mim, não disseram se tinham interesse de eu ficar, nem de eu sair, ficou no ar. Até eu tomar a decisão de ficar. Lógico que meu pensamento agora é de ficar no São Paulo e cumprir meu contrato, mas tem de saber se as duas partes estão contentes e satisfeitas.

Repórter: Se recebesse uma proposta de um time grande da Europa, pensaria com carinho na possibilidade de sair?

Luis Fabiano: Nunca escondi de ninguém o sonho de jogar em um grande clube da Europa. Tive muitas propostas quando estava no Sevilla-ESP, mas por algum motivo, não me deixaram ir embora. Porém, para sair hoje teria que ser algo muito interessante, não só para mim quanto para o São Paulo. Hoje estou feliz por completo, não tem motivo para eu sair.

Repórter: Certa vez, você disse que tinha presenciado um episódio de racismo vindo da torcida contra o Eto‘o no Campeonato Espanhol. Dentro de campo, já viu ou foi ofendido com atos racistas?

Luis Fabiano: Dentro do futebol acontece a toda hora. Jogar contra a Argentina, eles te chamam de negrito o tempo todo, ficam insultando pela cor e por ser brasileiro. Isso é normal, acontece mais pela provocação e não por ser racista. É para provocar e desestabilizar o jogador. Se eu for me preocupar com o que me falam dentro de campo, não posso jogar futebol. Agora quando é a torcida que faz isso ou joga banana, aí já é desleal, é racismo de verdade e com isso eu não concordo. Isso dói.

Repórter: Quem foi seu melhor parceiro de ataque na carreira?

Luis Fabiano: É complicado dizer, jogo com Lucas, Jadson e Osvaldo que me ajudam muito, Já joguei ao lado do Ronaldo Fenômeno também. Mas, por justiça e por tudo que eu conquistei, o Kanouté [malinês, que atualmente joga no Beijing Guoan-CHN] é o parceiro que mais me completou dentro do campo. Ganhamos seis títulos em sete anos jogando juntos e marcamos muitos gols.

Repórter: Devido às lesões que teve neste ano _foram sete_ você acabou ficando de fora de muitos jogos e mesmo assim tem uma média muito boa. Se não tivesse tantos problemas acredita que estaria melhor ainda?

Luis Fabiano: Acho que se eu tivesse mais tempo dentro de campo e para treinar, minha média seria diferente. Tudo conspira para dar certo, treinando bem e jogando bem, a tendência é que eu tivesse mais gols e uma média maior se não tivesse essas lesões.

Repórter: Quais foram o melhor e o pior ano de sua carreira?

Luis Fabiano: Meu pior ano foi em 2004. Saí do São Paulo mal, cheguei no Porto mal, continuei no Porto mal, foi bem ruim. O melhor foi em 2007, jogando pelo Sevilla, quando fiquei entre os 15 eleitos melhores jogadores do mundo, quase fui artilheiro do Campeonato Espanhol [marcou 24 gols contra 27 de Guiza, do Mallorca] e conquistei três títulos [antiga Copa da Uefa (hoje Liga Europa), Copa do Rei da Espanha e Supercopa da Espanha].

Entrevista publicada no jornal Agora São Paulo no dia 21 de outubro de 2012.





30/01/2012

Em visita ao Itaquerão, braço direito da CBF acusa imprensa

Durante a visita do minis­tro do Esporte, Aldo Rebelo, às obras do Fielzão na manhã de hoje, o presidente licenciado do Corinthians, Andrés Sanchez disse que os jornais não falam a verdade. Mesmo depois de admitir que sua gestão não havia dado a importância necessária às categorias de base, Andrés resolveu distorcer o fato e acusar a imprensa.
Aproveitando a deixa de Rebelo, que parabenizou o clube pela conquista da Copa São Paulo, o ex-presidente do Corinthians disse, em outras palavras, que os jornais mentem.
“Aproveito a oportunidade para dar os parabéns ao Co­rinthians pela oitava conquista da Copa São Paulo de futebol júnior. Aliás poucos dias depois de os jornais anunciarem que o Corinthians tinha abandonado as divisões de base. Mas o Corinthians mostrou que tem uma divisão de base forte”, disse.
Andrés respondeu: “O que eles [jornais] falam, não é verdade.”
Onde está a hombri­dade de admitir o que fez e o que falou, Andrés?
Vindo de alguém que anda de braços dados com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não surpreende nem um pouco.

10/01/2012

JORNALISTAS COM VISÃO DE EMPRESÁRIO




Divulgação/Cruzeiro Esporte Clube

Durante a semana li milhões de matérias, comentários e colunas sobre futebol. O tópico da vez é a transferência do meia argentino Montillo, do Cruzeiro para o Corinthians.
Concordei com muita coisa que foi dito sobre a qualidade do jogador, um dos melhores meio-campistas, senão o melhor, do Brasil. Porém, algo negativo também chamou minha atenção: a visão de "empresário de jogador" que alguns jornalistas/colunistas/torcedores têm sobre o assunto.
Dizem que o time mineiro deveria vender logo seu melhor jogador para o atual campeão brasileiro, pois ele está prestes de completar 28 anos (faz aniversário no dia 14 de abril) e, talvez a Raposa não tenha outra oportunidade de lucrar com a venda do jogador.
Essa é a visão que toma conta dos brasileiros que se acostumaram a ver seus craques sendo vendidos para outros clubes, principalmente do exterior. Fixou-se a ideia de que jogador bom/excelente/craque será vendido de qualquer forma. Mas a história vem mudando e o caso de Neymar exemplifica isso. Lucas e Leandro Damião também continuam por aí.
Já está na hora de os companheiros de imprensa, torcedores e clubes de futebol passarem a pensar no futebol como um espetáculo de entretenimento. O torcedor que acompanha seu clube quer ver títulos, quer ver seu time campeão. Não quer que seu clube do coração lucre com a venda de seu melhor atleta, ou seja, seu ídolo.
É fato que Montillo faria bem a qualquer equipe no Brasil e, no meu entendimento, no mundo. Mas faz muito melhor aos olhos dos cruzeirenses que têm a chance de vê-lo em campo todos os finais de semana vestindo a camisa azul-celeste.
Fica, Montillo!

Juliana Flister/Globoesporte


QUEM É O AJAX QUE ENFRENTA O PALMEIRAS

O time holandês, que enfrenta o Palmeiras no próximo sábado, às 17h, no Pacaembu, veio completo para o amistoso internacional em território brasileiro.
O Ajax, que é o quarto colocado no Campeonato Holandês, não é mais a potência europeia de outrora, mas possui alguns bons jogadores, que devem chamar a atenção no amistoso.

1- Os meio-campistas:
De Jong - meia de habilidade e criação. Chega bem ao ataque e marca muitos gols.
Eriksen - meia da seleção dinamarquesa, tem bom passe e também atua na faixa de criação do time.
Janssen - meio-campista, capitão da equipe e eleito o melhor jogador do futebol holandês na temporada 2010/11, atuando no Twente.
Enoh - o camaronês dá a sustentação para a zaga do time, atuando como volante. Veio ao Brasil, pois seu país não se classificou para Copa Africana de Nações de 2012.
Nicolas Lodeiro - o meia da seleção uruguaia e ex-Nacional de Montevideo, chegou à equipe na temporada passada e ainda não se firmou no time titular, porém tem boa técnica e habilidade e deve entrar na segunda etapa. O jovem uruguaio já é conhecido dos palmeirenses, pois ajudou sua ex-equipe a bater o Verdão nas quartas de final da Libertadores de 2009.

2- Os atacantes:
Sulejmani - o atacante sérvio tem boa capacidade de finalização, mas atua mais como segundo atacante.
Kolbeinn - jovem finlandês de 21 anos, se destacou na última tempora
da jogando pelo AZ e se transferiu para a atual equipe por 4, 5 milhões de euros.

3- Os defensores:
Van der Wiel - lateral direito vice-campeão do mundo com a seleção holandesa, bom na defesa e no apoio.
Vertonghen - zagueiro belga com boa impulsão e antecipação. Já é especulado nos grandes clubes da Europa.
Alderweireld - jovem zagueiro belga, se destaca pela força física e chutes fortes de fora da área. Desde de 2009 vem sendo convocado para a seleção de seu país.
Ooijer - veterano zagueiro , de 37 anos, que já atuou na seleção laranja e dá o toque de experiência na equipe.
Bruno Silva - outro uruguaio que não é desconhecido para os brasileiros. Zagueiro/lateral, que é reserva na equipe holandesa e já atuou no Internacional de Porto Alegre.

O Ajax atualmente disputa o Campeonato Holandês, a Copa da Holanda (onde joga contra o AZ Alkmaar, partida que foi adiada devido ao incidente entre um torcedor do Ajax, que invadiu o campo para agredir o goleiro do AZ) e a Liga Europa (vai enfrentar o Manchester United na próxima fase).

Após o jogo amistoso do próximo sábado, os "Judeus", como é chamado o Ajax na Holanda, voltam as atenções para o campeonato local onde enfrentam no domingo, dia 22, fora de casa, o AZ Alkmaar, líder do Holandês.

08/09/2011

COMO ENTENDER MONTILLO FORA DA SELEÇÃO ARGENTINA?

Foto/crédito: Divulgação
Meia-atacante do Cruzeiro come a bola no Brasileirão, mas não é lembrado em seu país.

Não é de hoje que o meio-campista Walter Montillo, 27 anos, é um dos melhores jogadores do Brasil. Desde o último ano, quando se destacou no primeiro semestre atuando pela Universidad do Chile na Libertadores da América, o hermano chamou a atenção e foi contratado pelo time azul de Belo Horizonte.
A partir daquele momento passou a fazer história e foi eleito o melhor meia-direita do Campeonato Brasileiro 2010.
No meu entender, pelo futebol que vem mostrando a cada rodada, Montillo teria lugar em qualquer seleção do mundo. Mas não para Alejandro Sabella, treinador da seleção argentina e muito menos por seus antecessores no cargo, Batista e Maradona.

Nada contra jogadores convocados para o último jogo de nossos vizinhos, o amistoso contra a Nigéria. Nada contra Messi (muito pelo contrário), nem contra Di María ou José Sosa (este último até tenho um pouco contra. Joga no explêndido futebol ucraniano, no Metalist, time de Cleiton Xavier e Taison), mas o cruzeirense não pode ficar fora desse time, que vem sofrendo nas últimas competições oficiais que disputa. Vide a Copa do Mundo da África do Sul, quando caiu de quatro frente aos ótimos alemães e a mais recente Copa América, jogando em casa e dando adeus à competição com um empate com Uruguai no tempo normal, e derrota nos pênaltis.

Foto/crédito: Site do clube
Outro que tem espaço de sobra no selecionado do país vizinho, mas nunca é lembrado, é um meia pouco conhecido no Brasil, mas que foi o melhor jogador do Vélez Sarsfield, semifinalista da última Libertadores, Juan Martínez, de 25 anos. Muito melhor dos que acabaram indo para a Europa nesta janela do meio do ano, Ricardo Alvarez (Internazionale-ITA) e  Maximiliano Moralez (Atalanta-ITA). Joga praticamente na mesma posição de Montillo. Vezes armando a equipe, outras chegando à frente para concluir a gol. Ambas com grande qualidade.

No setor defensivo, Sabella tem problemas (assunto para outro post), mas no meio de campo não podemos dizer o mesmo.