13/11/2010

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25/06/2010

Quando o juiz apitou o início de partida esperava eu que veríamos um grande jogo de futebol, como foi na última vez em que Brasil e Portugal se enfrentaram, na re-reinauguração (quantas vezes mais será reformado?) do estádio Mané Garrincha, em dezembro de 2008. Partida vencida pela seleção brasileira com uma goleada de 6 a 2. Ambas equipes jogaram pra vencer. A melhor venceu.
Porém no jogo de hoje, valendo a primeira colacação para os brasileiros já classificados e a classificação para os portugueses, o que se viu foi uma seleção portuguesa totalmente defensiva jogando com quatro defensores (Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fabio Coentrão), cinco meio campistas - três deles volantes (Duda, Raul Meirelles, Pepe, Tiago e Danny) e apenas um atacante (C. Ronaldo) um pouco a frente mas também defendendo quando o time português não tinha a posse de bola.
Do outro lado, a seleção brasileira chegou com uma postura mais ofensiva que a lusa porém esbarrava na falta de criatividade de seus jogadores. Os jogadores que estrearam como titulares foram mal. Julio "Tanque" Baptista ficou a maior parte do jogo escondido no meio do ferrolho português e não conseguiu criar muita coisa. Daniel Alves apareceu mais, vinha buscar a bola na intermediária com mais frequência, no entanto não ajudou Maicon na parte ofensiva pelo setor direito do campo como era esperado, jogou pelo meio o tempo todo. Nas excassas descidas de Maicon pela ponta direita, ninguém da seleção o serviu. Já Nilmar ficou isolado pela esquerda, teve até uma chance na qual concluiu com esperteza e o goleiro Eduardo espalmou para a trave e defendeu, mas sucumbiu frente a defesa lusitana por falta de um meio campo mais criativo que pudesse alimentar o ataque com eficiência.
Michel Bastos mostrou mais uma vez que não é seguro na defesa e nem forte no apoio. Junto com Felipe Mello demonstrou o lado mais fraco do time de Dunga mais uma vez. Ficou claro que sem Robinho e Kaká a seleção fica sem criatividade nenhuma. Eles são os unicos capazes de criar seja em um lance individual de Robinho ou também em um chute de longa distância ou em uma bola enfiada por Kaká.
Talvez o mais lúcido no jogo de hoje da seleção verde e amarela foi Lúcio. Seguro na defesa e ainda ensaindo algumas aparições como volante, papel que Gilberto Silva e também Felipe Mello e Josué desempenharam muito mal. Pelo lado lusitano, quem mais chamou a atenção foi Cristiano Ronaldo apesar da falta de apoio ofensivo de sua equipe tanto que o jogador que mais se aproximava dele era Danny, que não raras vezes aparecia marcando Maicon nos ataques brasileiros pela direita.
Infelizmente, não só pelo futebol medíocre jogado pelas duas equipes o jogo ficou marcado, desde os primeiros minutos a sequência de pontapés e palavrões trocados entre Luis Fabiano, Felipe Mello e o luso-brasileiro Pepe foi lamentável. Parece que existia uma rixa entre eles por Pepe ter se naturalizado português, coisa que lamento pois todos tem o direito de fazer o que quiser de suas vidas.

23/06/2010

Para inglês não ver...

Pelo menos o jogo teve emoção. Apesar de não terem feito um jogo bom, Inglaterra e Eslovênia bem que tentaram atacar, quer dizer, a Inglaterra que dependia da vitória atacou. Aos eslovacos coube se defender e tentar o contra ataque, objetivo pouco satisfeito já que até os 45 min do segundo tempo a derrota por 1 a 0 (gol de Defoe para os ingleses) os satisfazia pois estavam classificados ás oitavas de final até aquele momento.
Então o destino mudou ares e no outro jogo do grupo os Estados Unidos fizeram 1 a 0 contra a Argélia no final do jogo e acabaram se classificando em primeiro, seguidos do English Team. Ambas seleções acabaram a primeira fase com 5 pontos conquistados mas os estadunidenses levam vantagem por terem feito mais gols, 4 contra 2 dos ingleses.
O técnico da Inglaterra mexeu em algumas posições para este jogo e as mudanças surtiram efeito pois dois dos jogadores que entraram no time nessa partida participaram do gol que os classificou. James Milner (entrou no lugar que era de Lennon na partida contra a Algéria) cruzou da direita para a boa conclusão de Defoe (que entrara no lugar Heskey), de primeira, estufar a rede. As outras alterações de Capello foram a entrada do zagueiro Upson (do West Ham) no lugar de Carragher (do Liverpool), além da manutenção de James (goleiro do Portsmouth) no gol no lugar de Green que havia falhado na estréia da equipe contra os estadunidenses.

Agora os americanos esperam o segundo melhor do grupo D, enquanto que a Inglaterra pega o melhor do mesmo grupo.